“Estou cansado de músicas que faz jovens pularem ao invés de dobrarem os joelhos” - David Wilkerson
Também tenho que concordar com o prezado Wilkerson. É lamentável quando ouvimos a grande maioria das músicas entoadas hoje nos nossos templos. São canções compostas muito mais de forma comercial que, de forma espiritual. Pensa-se mais em vender e lucrar que transmitir uma mensagem bíblica/cristã.
No meio secular usa-se um termo denominado “músicas chiclete”, para enfatizar canções que têm uma letra muito curta, porém, repetitiva, o que proporciona uma rápida fixação na mente das pessoas, muito comumente usada nas músicas de período carnavalesco no Brasil. Infelizmente, parece-me que cantores (isso mesmo, não são levitas como se auto intitulam) tem se utilizado deste modo nas suas composições. Ouvimos letras com curtas frases e muitas vezes repetidas, as vezes até sem conteúdo bíblico, nos topos das paradas “gospel” (outra terminologia da atualidade).
Saudade nos dá do tempo em que as canções eram escritas através de busca em oração e consagração a Deus. Letras que mesmo que fossem curtas composições transmitiam uma mensagem completa sem necessidade de “vãs repetições”. Letras que, tal como expressou Wilkerson, nos tocava a alma, despertando em nós o anseio da presença divina através da oração.
Assim sendo, melhor compreendemos a afirmativa do Mestre à mulher samaritana de que “o Pai PROCURA adoradores que O adorem em espírito e em verdade”. Compositores sem inspiração espiritual e muitas das vezes mundanos, ganham cada vez mais espaço no nosso meio. Assim ficamos a ouvir e entoar canções que não nos trazem nenhuma mensagem, mas nos dá incentivo a pular e dançar (não na unção do Espírito).
Que de nós tenha misericórdia o Senhor!
M.D.
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