Quando
o homem dirige a sua devoção a outros seres ou coisas, ele pratica a idolatria.
A idolatria é a adoração aos ídolos, e é uma conseqüência da apostasia do ser
humano. A prática da idolatria começou com Ninrode, o construtor da torre de
Babel. Ninrode foi o primeiro a ser adorado como ídolo, e sua mulher Semíramis,
é a mãe de Adônis, ou Tamuz da Babilônia.
Na Bíblia, ídolos são sempre uma
representação de alguma coisa ou pessoa, que os homens consideram como sendo
deus. Elas dedicam-lhe amor, adoração e petições; e esperam deles respostas aos
seus pedidos.
Não resulta em pecado a simples
construção de uma estátua, quer seja de um ser humano ou de um animal; assim
como também não consiste um erro apreciar coisas, pessoas, animais ou a
natureza. O erro, porém, está em confundir os valores que elas possuem.
Um ídolo é tão-somente um objeto
qualquer. Um objeto de madeira, bronze, gesso, etc. Entretanto, para as pessoas
que o adoram, o ídolo é um símbolo de algo real, ou seja, é um deus. É a
representação visível, de um deus invisível aos olhos humanos.
Ficamos admirados com os povos antigos,
e como eles eram tão idólatras. Contudo, no nosso mundo civilizado não é
diferente. É até maior a idolatria praticada. O homem atual acrescentou vários
outros ídolos no seu viver. Quais são, portanto, os atuais ídolos modernos?
Destaquemos apenas alguns:
A
ciência. Nela, acredita-se, está a entrada para o conhecimento da verdade.
E na ciência se busca a resolução para todos os problemas da vida. O governo também é outro ídolo. É ele o
agente de segurança aos cidadãos de uma nação. Dele se espera justiça, verdade.
Há ainda a idolatria do guru, do ator de
TV, da atriz de novela,do ator de cinema, do cantor, do pregador, etc.
Até no meio evangélico podemos observar
uma vasta idolatria. É verdade. Sem perceber (eu imagino), as nossas igrejas estão cheias de ídolos. Não
exatamente os mesmos de outras religiões, a exemplo do catolicismo.
Podemos destacar o dinheiro, com o qual convivemos diariamente. Paulo escreveu que “a avareza
é idolatria” – Cl. 3.5.
O
amor ao dinheiro é uma idolatria. O dinheiro é considerado a melhor
garantia de vida, de um futuro confiante. Quantos cristãos não são avarentos!
Que o Senhor tenha deles misericórdia e abra-lhes os olhos.
Podemos destacar ainda, no meio
evangélico como idolatria, os ídolos da música, da profecia, da pregação.
Nenhum ídolo é mau em si mesmo, como
também não eram os bezerros ou as águias de antigamente. O que os transforma em
ídolos é tão-somente a nossa atitude idólatra para com eles. Isto tudo ficará
sob a condenação do Altíssimo: toda idolatria, pois o homem só caiu na
idolatria por se recusar a render glória, graças e honra ao Deus Todo-Poderoso.
O homem rejeitou a Deus, afastando-se cada vez mais Dele.
Mas quando o homem reconhece Deus, nos
seus caminhos, nada pode deter o a verdadeira adoração que se origina no mais
íntimo de seu interior.
Ralph
M. Riggs dá a definição de adoração como sendo “a vibração da alma e o
sentir das mais profundas emoções para com Deus, que está no alto e entre nós”.
Prossegue ele: “a adoração é algo pessoal, real, cheio de calor. É esquecer-se
de tudo em redor, e só depender de Deus. É antes, a certeza da presença de Deus
e a reação favorável desse fato que procede do coração, como expressão mais
íntima da alma”.
Na verdade, a nossa ocupação em louvar a
Deus pelo que Ele é em natureza e pelas qualidades que lhe são conferidas é que
vão determinar a dimensão do nosso culto. Para adorar, não necessitamos
simplesmente fazer uso de técnicas, ainda que seja muito útil, basta um coração
disposto a amar a Deus. A adoração é, portanto, um ato no qual permitimos que o
nosso amor se eleve em direção ao nosso querido e Eterno Deus.
Sem adoração, a vida pode ser qualquer
outra coisa, menos uma vida cristã, pois, vida cristã, indispensavelmente, deve
conter adoração a Deus.
Na Bíblia há várias etapas de
desenvolvimento na adoração a Deus. Primeiro os patriarcas adoravam construindo
altares e oferecendo sacrifícios; em seguida veio a adoração no Tabernáculo e
no Templo envolvendo um sistema completo de sacrifícios; depois, a adoração nas
sinagogas, que começou durante o cativeiro; e a adoração cristã, da qual fazem
parte: oração, louvor, ofertas, leitura da palavra e pregação.
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