Se um determinado
cântico só contém poesia
secular, folclore regional, canção popular e coisas semelhantes, então que não
se diga que isso é um hino “ao Senhor
com graça no coração” - Cl. 3.16.
Um adorador (levita) é um verdadeiro
teólogo musical. Ele tem o prazer na Lei do Senhor e nela medita de dia e de
noite. Entretanto, podemos ter a certeza de que grande parte dos ‘adoradores’
passa dias e até semanas sem sequer abrir sua bíblia, outros, nem bíblia
possuem. Será que esta ‘adoração’ tem o poder de chegar até ao trono de Deus?
Partindo de alguém que não ama a palavra de Deus?
Ao analisarmos as músicas de hoje,
constatamos que, a maioria dos crentes, simplesmente, ouve as músicas, umas com
um ritmo bem acelerado, outras, com um ritmo bem mais lento. E desta forma, um
“jazz” aqui, um “forró”, um “samba” ali,
um “pop” ou um “rock clássico” acolá. E um grupo de pessoas que apreciam
determinado estilo musical, logo diz: “este
hino é bonito”, ou “este hino é de
crente”, mas “aquele não é de crente”,
ou ainda, “quem já se viu cantar forró na
igreja?”.
Estamos, na maioria das vezes, nos esquecendo das letras. Valorizamos
até demasiadamente, posso assim afirmar, os estilos e desprezamos por completo
a importância que há nas letras cantadas. Criticamos até demais, determinados
ritmos, só porque não o apreciamos, e não damos conta das “barbáries” que cantamos nas nossas igrejas, que até “agridem” a
pessoa do nosso Deus.
São expressões tais como: “És Deus de perto e não de longe”,
mas nós bem sabemos que o nosso Deus é um Deus Onipresente, e tendo convicção
disto, escreveu Davi: “Aonde posso ir a
fim de escapar da Tua presença? Se subir ao céu, Tu lá estás; se descer ao
mundo dos mortos, lá Tu estás também” Sl. 139.7,8. Deus é Deus em todos os
lugares não importa a distância.
“A mão que segurou o martelo, era mão de Deus; os cravos que feriram Seu
corpo (de Jesus), eram meus e seus”.
Deus crucificando o Seu próprio Filho? Em Jo. 3.16 lemos: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito...”.
E ainda em Rm. 8.32: “...nem mesmo o Seu
próprio Filho poupou, antes O entregou por todos nós...”.
Deus não segurou o martelo da crucificação. Ele entregou Jesus Cristo
para que fosse crucificado pelos homens. Vejamos, na Bíblia, quem crucificou
Jesus: “A Este (Jesus) que vos foi
entregue (vimos isto no versículo anterior) pelo determinado conselho e
presciência de Deus, prendestes, crucificastes e matastes pelas mãos de
injustos” - At. 2.23.
Eu gosto da Nova Tradução na Linguagem de Hoje, quando esta explica: “Deus, por Sua própria vontade e sabedoria,
já havia resolvido que Jesus seria entregue nas mãos de vocês. E vocês mesmos O
mataram por mãos de homens maus, que O crucificaram”.
Segundo as Escrituras, Jesus foi crucificado pelas mãos de injustos, por
homens maus. E agora eu lhe pergunto: Deus, por acaso, é mau ou injusto? A mão
que segurou o martelo, NÃO eram as mãos de Deus.
“Em Sua presença até a tristeza salta de alegria”. Se estiver
saltando de alegria já não se trata de tristeza, a tristeza já foi retirada,
pois na presença do Senhor há abundância
de alegrias, conforme nos escreveu o salmista – Sl. 16.11.
Estas são algumas das “barbaridades” que ouvimos, e até cantamos também.
De um verdadeiro adorador, não se exige
tão somente a arte musical, mas também a correção doutrinária da Palavra de
Deus; ele deve ser um “teólogo” que
canta o conhecimento verdadeiramente Bíblico. Mas infelizmente, como consequência
do esfriamento do amor à Palavra de Deus, as músicas de hoje, têm sido
substituídas por imitações ridículas e heréticas. Estão fazendo música pra
vender e não pra adorar a Deus.
Em "a mão que segurou o martelo era a mão de Deus" eu acredito que se refira ao plano de Deus com a morte de Jesus. Em Isaías 53:10 diz
ResponderExcluir“Todavia, ao SENHOR agradou o moê-lo,
fazendo-o enfermar; quando sua alma se
puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade,
prolongará os dias, e o bom prazer do SENHOR
prosperará na sua mão.”
Dá a entender que o Pai foi responsável pela morte do filho. Acredito que tanto Deus quandoos injustos são responsáveis pela morte de Cristo mas em contexto e com propósitos diferentes.