OS DONS DO ESPÍRITO Parte 4


O DOM DA PROFECIA
      Profecia pode ser definida como “falar na própria língua sob a inteira unção do Espírito Santo”. Ralph Riggs diz que a “profecia é a voz através da qual falam a sabedoria e a fé. É a voz do Espírito Santo”.
      Muito embora a profecia em muitos casos tenha a função preditiva, nem sempre a profecia é predição.
      Vale salientar que não existe passagem alguma no Novo Testamento que indique ser função dos profetas da igreja, a de servirem como guias, da mesma forma que os profetas dirigiam Israel na antiguidade. Há exemplos como a profecia de Ágabo, acerca da fome que viria (At 11.28), e quanto ao que iria com Paulo em Jerusalém (At 21.11). Entretanto, ele não proferiu palavra de direção: o modo de proceder ficou a critério da igreja. Quanto às providencias a serem tomadas, os discípulos é que decidiram o que fazer.
      O profeta limitou-se a predizer as tribulações que sobreviriam ao apóstolo em Jerusalém. Quanto aos conselhos para que Paulo “não subisse a Jerusalém”, precediam de Lucas e dos demais amigos de Paulo. No entanto, vemos que a decisão de Paulo prevaleceu.
      O dom de profecia envolve uma função do humano e do divino, o finito e o infinito, o imperfeito e o perfeito.
      Em algumas pessoas existe uma concepção falha de que em uma profecia, é somente Deus quem fala. Em alguns casos isto pode ser verdade. Mas, se o dom da profecia fosse inteiramente uma operação divina, sem qualquer participação humana, não seria necessária qualquer instrução quanto ao exercício do mesmo. A inspiração divina não exclui a participação do homem. O Espírito de Deus é infalível, mas o homem é falível. Como prova, Paulo instrui: “Os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas” (1Co 14.32). É óbvio que o Espírito de Deus não está sujeito ao homem. Há, porém, a participação do imperfeito espírito humano em uma profecia. Se não houvesse, não haveria perigo de falhas, sendo necessário assim julgamento (1Co. 14.29-33).
      A profecia tem por objetivo ministrar verdadeira exortação, edificação e conforto aos crentes (1Co. 14.3).
Compartilhar Google Plus

Autor MOISÉS DUARTE

    Blogger Comentario
    Facebook Comentario

0 Comentários:

Postar um comentário

DEIXE AQUI O SEU COMENTÁRIO, E E-MAIL, QUE SEMPRE QUE POSSÍVEL EU RETORNAREI A SUA MENSAGEM. QUE DEUS TE ABENÇOE

Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial