O DOM DE LÍNGUAS
O falar em línguas como um dom é algo
idêntico ao falar em outras línguas, na experiência inicial do batismo com o
Espírito Santo sendo diferente, portanto, quanto no seu propósito e operação.
Este dom é dado como mensagem à congregação.
Um dos propósitos do dom de línguas é a confirmação da palavra
ensinada/pregada. Neste caso, torna-se indispensável a interpretação das
línguas, para que toda a igreja venha a ser edificada, pois é este o propósito
dos dons.
Algumas pessoas se fundamentam em 1Co.
13.8, para afirmar que as línguas deixarão de existir. O texto em apreço é
carente de melhor interpretação por parte de tais pessoas. Tais pessoas não têm
outro propósito senão o de negar o batismo no Espírito Santo e suas visíveis manifestações.
Não há referencia bíblica que autorize
quem quer que seja a afirmar a cessação de qualquer dos dons antes da vinda de
Cristo, tampouco 1 Coríntios 13.8. Os versículos que se seguem esclarecem: “...em
parte, conhecemos e, em parte, profetizamos. Quando porém, vier o que é
perfeito, então, o que é em parte será aniquilado”.
Segundo Donald Gee este dom “é o poder de
expressão vocal em línguas desconhecidas ao que fala capaz de ser interpretado,
de modo que tais expressões tornam-se desta forma, inteligíveis a toda a congregação”.
INTERPRETAÇÃO DAS LÍNGUAS
É algo semelhante à interpretação de uma língua
estrangeira por um hábil interprete que explica o sentido numa língua que nós
conhecemos. Contudo, a interpretação é dada não mediante a atenção prestada às
palavras do que fala em línguas e, sim, por meio do Espírito Santo, que dá a interpretação,
mediante o dom.
Na interpretação, as palavras são dadas
por meio de revelação divina de acordo com Sua infinita sabedoria.
Quando este
dom opera em consonância com o dom de línguas, os dois juntos são equivalentes
ao dom de profecia. Neste particular não há necessidade de interprete oficial
na igreja. A manifestação do dom pode vir como uma mensagem a descrentes, uma
mensagem de edificação ou exortação para a igreja. Sem esta complementação, a
mensagem em línguas não trará proveito à congregação. “Pelo que, o que fala em
outra língua ore para que a possa interpretar” 1Co. 14.13.
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