“Porque o Meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas” Jr 2.13.
No tempo do profeta Jeremias, o povo de Deus achava-se em uma terrível apostasia espiritual. Não obstante ao apelo e repreensão divina através do profeta, o povo continuava a ignorar a Deus. Encontravam-se todos indiferentes à Palavra de Deus. Mas esta apostasia traria sérias consequências a todo o povo: o exílio.
Apostasia significa afastamento. É o abandono consciente e premeditado da fé. É o desvio ao alvo. A apostasia de Israel constituiu-se no abandono ao verdadeiro Deus (“a mim me deixaram”) e no apego aos ídolos e costumes pagãos (“e cavaram cisternas rotas, que não retêm a água”). E será que nos dia atuais, não estamos vendo o povo de Deus caindo neste mesmo erro?
Os israelitas esqueceram-se das benignidades divinas e se apegaram aos ídolos. Numa linguagem profética isto era como se Israel tivesse se divorciado de Deus, o seu esposo. De posse da terra prometida, Israel afastou-se de Jeová e apegou-se aos ídolos dos povos vizinhos. Além de afastar-se de Jeová, também se esqueceram Dele. Não perguntavam mais pelo Senhor. Era como se o seu Libertador não lhe representasse mais nada.
Também desprezaram as coisas divinas Jr 2.11. Trocaram o Deus verdadeiro pelo que é de nenhum proveito, por coisas vãs. Que triste pecado! Desviaram-se do Senhor, indo atrás de coisas perecíveis.
Hoje, repete-se tal pecado. Vemos o povo de Deus indo atrás de coisas vãs, trocando a simplicidade do Evangelho por vários modismos teológicos. É hora de lembrar-se do primeiro amor, de voltar às origens do Evangelho autentico e voltar ao Calvário!
Em meio a tanta rebeldia, Deus levanta uma voz profética: Jeremias. O profeta foi incumbido de falar em nome do Senhor, o único e verdadeiro Deus. Ele deveria ainda, ser autentico, e não politicamente correto, tendo como compromisso exortar todo o povo, desde servos até o rei.
Como temos nos portado diante de tanta apostasia nos nossos dias? Será que temos pregado a Palavra com autenticidade em nome do Senhor? Ou usamos o nosso próprio nome? Que possamos assumir nossa posição diante de Deus e preguemos corajosamente a Palavra. Que não venhamos sacrificar a genuinidade do Evangelho em favor de interesses efêmeros. Falemos a Verdade à nossa geração, não a iludindo com falácias e ilusões. Zelemos pela sã doutrina do Evangelho sem nos desviar da Verdade.
Moisés Duarte
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