quero ver o piloto

Um garoto estava de viagem com sua mãe. E logo que entrou no avião, perguntou: “Será que me deixarão ver o piloto?”. Aquela pergunta flutuou até a cabine, fazendo com que o piloto se inclinasse.
“Tem alguém procurando por mim?”, perguntou.
O menino rapidamente levantou a mão, como se estivesse respondendo a uma pergunta de sua professora do primário: “Sou eu!”.
“Bem, pode entrar”.
Com um gesto de aprovação de sua mãe, o menino entrou no mundo de controles e instrumentos da cabine do avião e voltou minutos mais tarde com os olhos arregalados e um avião de brinquedo, igual aquele em que ele estava. “Uau! Estou tão feliz por estar neste avião!”, exclamou. A face de ninguém mais demonstrava estar tão maravilhada como a do menino.
Pessoas em um avião e pessoas sentadas em um banco de igreja têm muito em comum. Ambas estão em uma viagem. A maioria é bem comportada e apresentável. A maioria, ficam satisfeita com a experiência. Para elas, as características de um bom vôo, bem como as de um bom culto significam a mesma coisa. “Bom”, gostam de dizer. “Foi um bom vôo / foi um bom culto de adoração”.
Saímos da mesma forma que entramos, e estamos felizes por poder voltar numa próxima vez. E como foi isto que procuramos, foi isto que alcançamos. Poucos, contudo, buscam mais. Poucos vêem com o entusiasmo infantil do menino. E esses poucos voltam como ele, com o brilho nos olhos, maravilhados por terem estado na presença do próprio piloto, dizendo: “Vi o homem lá da frente”.
“Buscai e encontrareis” Mt. 7.7.
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Autor MOISÉS DUARTE

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