LIÇÃO Nº 8 – COMPROMETIDOS COM A PALAVRA DE DEUS

Introdução

O diabo tem feito de tudo ao longo dos séculos para difamar a Bíblia Sagrada; uma de suas principais estratégias tem sido a disseminação de falsos ensinos de que as Escrituras Sagradas não é a Palavra de Deus, mas que apenas a contêm.


A Bíblia é a revelação de Deus escrita para toda a humanidade. Disso decorre o fato de ela ser nossa exclusiva fonte de autoridade espiritual, ao contrário de muitas seitas heréticas que atribuem a muitos outros escritos, autoridade igual ou acima das Sagradas Escrituras. A sua inspiração divina e sua soberania como única regra de fé e prática para as nossas vidas constituem a doutrina base da fé cristã. 


Thomas Browne (escritor inglês do século XVII )afirmou que a Bíblia sagrada, além de ser a Palavra de Deus, é a mais sublime obra literária já produzida. Concordamos com Browne. Tudo nela é singular: estilo, correção, graça e proposta. Isto deve-se ao fato dela ser a Palavra de Deus. Que outro livro se assemelha a este? 


Muito embora tenha sido escrita no contexto histórico e cultural judaico, ninguém pode negar a sua universalidade. É o único livro capaz de manter sua contemporaneidade a toda a humanidade; sua mensagem não se perde com o passar dos séculos. Embora haja aqueles que pregam a sua necessidade de atualização, são estes, homens que nunca provaram de sua verdadeira essência. Sendo a Bíblia a Palavra de Deus Inspirada pelo Seu Espírito, a mesma é em sua essência, inerrante e infalível: (Ela não precisa ser atualizada ou modificada): Pv 30.5,6; Sl 19.7; Mt 24.35; 1 Co 4.6. 


A AUTORIDADE DA BÍBLIA 


A autoridade da Bíblia dá-se de sua origem divina. O selo dessa autoridade aparece em expressões como: “assim diz o SENHOR” (Êx 5.1; Is 7.7); “veio a palavra do SENHOR” (Jr 1.2); “está escrito” (Mc 1.2). Isso assevera a suprema autoridade das Escrituras com plena e total garantia de infalibilidade e inerrância, pois a Bíblia É a Palavra de Deus (Mc 7.13; 1Pd 1.23-25) (HORTON, 1996). A Bíblia é um livro superior a qualquer outro livro, pois tem características que a fazem ser única. 


"Existem muitas palavras ou frases que a Bíblia utiliza para se autodescrever e que sugerem uma reivindicação de autoridade divina. Jesus disse que a Bíblia é indestrutível e que ela jamais passará (Mt 517,18); ela é infalível, ou 'não pode ser anulada' (Jo 10.35); ela tem a autoridade final (Mt 4.4,7,10); e ela é suficiente para a nossa fé e prática (Lc 16.31)" (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva Pentecostal. l.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p. 218). 


1 . Revelação. A palavra "revelação", apocalipsis, em grego, significa o ato e o efeito de tirar o véu que encobre o desconhecido. Por “revelação”, entende-se o agir de Deus pelo qual se dá a conhecer ao escritor sagrado coisas ignoradas, ou seja, o que este, por si só, nunca poderia saber: “...porque eu recebi do SENHOR...” disse Paulo. Nas Escrituras, essa palavra é usada em relação a Deus, pois é Ele quem revela a si mesmo, a sua vontade e natureza e os demais mistérios. Ele “não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas" (Am 3.7). 


2. Inspiração. É o registro dessa revelação sob a influência do Espírito Santo, que penetra até as profundezas de Deus (1 Co 2.10-13). Divinamente inspirados são os 66 livros da Bíblia. Os escritores sagrados foram os receptáculos da revelação: "homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo" (2 Pe 1.21, ARA). Eles receberam os oráculos divinos de forma especial, exclusiva, única e milagrosa. Ninguém mais, além deles, foi usado por Deus dessa maneira específica. 


Compreende-se por “inspiração” a influência de Deus e sua ação exercidas sobre os escritores da mesma (2 Tm 3.16; 1Pe 1.10,11). A inspiração, nem sempre vai implicar revelação. Toda a Escritura é inspirada, mas nem toda ela foi por revelação. Lucas, por exemplo, examinou trabalhos já conhecidos para escrever o Evangelho que traz o seu nome. Moisés, registrou fatos os quais presenciou, mas também fatos que lhe foram dados por revelação. 


A palavra inspiração provém de dois vocábulos  gregos: Theos, Deus; e pneustos, sopro. Literalmente significa: aquilo que é dado pelo sopro de Deus. 


Inspiração plenária. Tal expressão significa que todos os livros das Escrituras são inspirados por Deus. O apóstolo Paulo deixa isso muito claro quando afirma que "toda a Escritura é divinamente inspirada". A inspiração plenária indica que o conteúdo, o ensino, e a doutrina da Bíblia, foram completamente inspirados por Deus. Não existe na Bíblia um livro mais inspirado e outro menos. Todos têm o mesmo grau de inspiração e autoridade. 2Tm 3.16. 


Inspiração verbal. Essa característica bíblica significa que cada palavra foi inspirada pelo Espírito Santo (1 Co 2.13); e também que as ideias vieram de Deus (2 Pe 1 .2 1). 0 tipo de linguagem, o vocabulário, o estilo e a personalidade são diversificados nos textos bíblicos porque Deus usou cada escritor em sua geração e em sua cultura, com seus diversos graus de instrução. 


A inspiração plenária e verbal, contudo, não eliminou a participação dos autores humanos na produção da Bíblia. Eles foram usados de acordo com seus traços personais, experiências, e estilos literários distintos – 2Pe 1.21. Eles não foram tratados com o m eras máquinas, mas com o instrumentos usados pelo Espírito Santo. Deus "soprou" nos escritores sagrados. Uns produziram som de flauta e outros de trombetas, mas era Deus quem soprava. Assim, eles produziram esse maravilhoso som que são as Escrituras Sagradas. 


3 . Inerrância. Vem do vocábulo latino inerrantia e significa, qualidade daquilo que não tem erro. Significa que a Bíblia é totalmente isenta de erros; quer no campo lógico ou no histórico. Ela é inerrante nos fatos que apresenta e nas doutrinas que declara. Isenta de erros doutrinários, culturais e científicos, ela nos inspira confiança plena em seu conteúdo. 


4. Infalibilidade. É a qualidade ou virtude, do que é infalível; é algo que jamais poderá falhar. Ela é infalível em tudo o que diz, devido a sua inerrância. Nenhuma das sua palavras jamais caiu nem cairá por terra. Tudo que a Bíblia diz, cumpre-se cabalmente. 


5. Completude. A Bíblia é completa em seu conteúdo. Este não pode sofre nenhuma alteração, pois tudo o que foi escrito teve a supervisão do Espírito Santo de Deus – 2Pe 1.20,21; Is 40.8. A Bíblia é completa em sua mensagem. A mensagem salvífica (Jo 14.6; At 4.12; 1Tm 2.5). Completa em sua mensagem sobre a história humana (Mt 13.49; 28.20; Mt 24.14; 1Co 15.24; Is 65.17; 2Pe 3.13; Ap 21.1). 


Se a autoridade da Bíblia é absoluta, como pode-se questioná-la? Autoridade vem do vocábulo latino autoritatem, esta palavra significa, direito absoluto e inquestionável de se fazer obedecer, de dar ordens, de estabelecer decretos e, de acordo com estes, tomar decisões e agir a fim de que cada decreto seja rigorosamente observado. Tal autoridade advém do fato de ela ser a inspirada, inerrante e infalível Palavra de Deus. 


A declaração de fé das Assembleias de Deus e a Bíblia: “Cremos, professamos e ensinamos que a Bíblia Sagrada é a Palavra de Deus, única revelação escrita de Deus (Ap 1.1) dada pelo Espírito Santo (1Co 2.13,14), escrita para a humanidade e que o Senhor Jesus Cristo chamou as Escrituras Sagradas de a “Palavra de Deus” (Mc 7.13); que os livros da Bíblia foram produzidos sob inspiração divina: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil” (2Tm 3.16 – ARA). Isso significa que toda a Escritura foi respirada ou soprada por Deus, o que a distingue de qualquer outra literatura, manifestando, assim, o seu caráter particular. As Escrituras Sagradas são de origem divina; seus autores humanos falaram e escreveram por inspiração verbal e plenária do Espírito Santo (2Pd 1.21). Deus soprou nos escritores sagrados, os quais viveram numa região e numa época da história e cuja cultura influenciou na composição do texto. Esses homens não foram usados como meras máquinas; eles foram instrumentos usados por Deus, cada um com sua própria personalidade e talento. A inspiração da Bíblia é especial e única, não existindo um livro mais inspirado e outro menos inspirado, tendo todos o mesmo grau de inspiração e autoridade. A Bíblia é nossa única regra de fé e prática (Is 8.20), a inerrante, completa e infalível Palavra de Deus: “A lei do SENHOR é perfeita” (Sl 19.7). É a Palavra de Deus, que não pode ser anulada: “e a Escritura não pode falhar” (Jo 10.35 – ARA)” (SOARES (Org), 2017, p. 23 - grifo nosso). 


ZELO PELA DOUTRINA 


A sociedade descrente está perdida. No que diz respeito à saúde e à valorização da vida humana, por exemplo, a situação é caótica. As leis de muitos países favorecem à imoralidade e à falta de ética na sociedade. Muitas, estabelecidas sob a regência de filosofias materialistas, relativistas e pluralistas. A Bíblia, no entanto, traz todos os referenciais éticos e morais para a plena felicidade da família em qualquer civilização. Os que a rejeitam, ficam perdidos, sem rumo e nem orientação. Resultado disso é a tragédias moral que vem crescendo na sociedade hodierna, em especial no campo familiar. 


Proveitosa para ensinar". O propósito das Escrituras é o ensino para a salvação em Jesus, pois elas "podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus" (2 Tm 3.15). São ensinos espirituais que não se encontram em nenhum lugar do mundo. A Bíblia revela os mistérios do passado como a criação, os do futuro como a vinda de Jesus, os decretos eternos de Deus, os segredos do coração humano e as coisas profundas de Deus (Gn 2.1-4; Is 46.10; Lc 21.25-28). O Crente não sobrevive sem Maturidade Espiritual e Cristã e ela é adquirida com o estudo da Palavra de Deus. Por isso desde cedo o crente é incentivado e motivado a conhecer as Sagradas Escrituras - Os 4.6; 2 Pe 3.8; 2Tm 3.15. 


A conduta humana. A Bíblia corrige o erro e é útil para orientar a vida sendo "proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça" (1Tm 3.16b). Uma das grandezas das Escrituras é a sua aplicabilidade na vida diária, na família, na igreja, no trabalho e na sociedade. Deus é o nosso Criador e som ente Ele nos conhece e sabe o que é bom para suas criaturas. E essas orientações estão na Bíblia, o "manual do fabricante". Seguir a Doutrina Bíblica é seguir a vontade de Deus para o homem, por isso o crente busca viver as Doutrinas Bíblicas e ensiná-las, instruindo outros no caminho da Salvação. Era exatamente isso que os Apóstolos faziam e a Igreja Primitiva vivia. 1Tm 4.13-16; At 2.42; “Lembrando que Doutrinas Bíblica não tem nada a ver com o uso e costumes denominacionais.” 


Ética para os pais. Deus estabeleceu um padrão ético e moral para toda a família. A Bíblia ensina que os pais não devem provocar a ira a seus filhos, mas sim, criá-los na doutrina e admoestação do Senhor – Ef 6.4. A responsabilidade dos pais sobre os filhos também envolve o crescimento espiritual deles: “criai-os na doutrina e na admoestação do Senhor”. Os filhos quando bem instruídos, jamais se esquecem da Palavra de Deus – Pv 22.6. 


Ética para os filhos. A obediência dos filhos aos pais deve refletir a mesma submissão manifesta no relacionamento com o Senhor Jesus: “sede obedientes a vossos pais no Senhor” – Ef 6.1. Os filhos devem honrar aos pais, pois, é um mandamento de Deus. 


Crescer em conhecimento. A Bíblia nos revela a Doutrina de Deus, ou seja, aquilo que Deus quer que o homem saiba para ser Salvo e ter a vida Eterna. São os ensinos constantes das Sagradas Escrituras, fruto da inspiração do Espirito Santo aos diversos escritores dos Livros Bíblicos - 2Tm 3.16,17. Todo crente necessita ler e estudar a Bíblia diariamente, para crescer no conhecimento de nosso Senhor Jesus – 2Pe 3.18. Infelizmente, existem em muitas igrejas, crentes fracos, raquíticos espiritualmente, que se deixam levar por qualquer ‘vento de doutrina”, por falta de alimento, que é o conhecimento da Palavra de Deus. 


Evitar as “meninices”. Quando crentes não leem a Bíblia, e nem a estudam, quase sempre, comportam-se como crianças espirituais. Daí, o motivo de tanto emocionalismo e modismos em nosso meio. De acordo com as escrituras, tais pessoas, por não estarem alicerçadas na Palavra, são facilmente levadas “em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente” – Ef 4.14; Os 4.6; 6.3; Pv 4.7. 


Ela é a espada do Espírito (Ef 6.17; Hb 4.12). Escrevendo a carta aos efésios, o apóstolo Paulo discorre sobre a armadura de Deus (Ef 6.10-17), onde ele descreve diversas peças que compõe a armadura e, que servem para defesa, tais como: capacete, couraça, escudo etc. A Palavra de Deus, que é chamada de “espada do Espírito”, é a única arma de ataque nessa descrição (Ef 6.17). O escritor aos Hebreus também compara a Bíblia a uma espada afiada, quando diz que ela é mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes (Hb 4.12). 


CUIDADO QUANTO AOS MODISMOS 


Modismos é aquilo que está na moda e que tem caráter passageiro. Geralmente surge a partir de inovações humanas.  Em se tratando das Santas Escrituras, se referem aos ventos de Falsas Doutrinas que vem e logo se vão, e que são inúteis e inaproveitáveis: Mt 15.8,9; Ef 4.14; 1Tm 4.1,2; Exemplos: Unções Diversas, Movimento Re-te-té; Supostos Atos Proféticos para receber respostas de orações; Purificação de Ambientes; Idolatria Bíblica: Salmos 91 aberto traz proteção; etc. 


Alguns teólogos modernistas, têm a ousadia de afirmarem que a Bíblia precisa ser revisada, ou mesmo que alguns de seus textos não fazem mais sentido para os dias pós-modernos. Trata-se portanto, de uma herética ação contra a Soberana Palavra de Deus. Porém a autêntica Noiva de Cristo se mantém fiel às Escrituras, pois, é “a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade” 1Tm 3.15. A mensagem Bíblica não necessita de revisões, e sim, ser obedecida com submissão e santidade. 


Os teólogos liberais, contaminados por um racionalismo incrédulo e perigoso, não reconhecem a Bíblia como a Palavra de Deus. Se perdem em especulações, asseverando que ela apenas contém a Palavra de Deus. Muitos desses “mestres e doutores”, infelizmente têm se infiltrado em nosso meio, desviando os alunos da verdade. É a posição liberalista, quanto ás Sagradas Escrituras.


Reagindo contra os liberalistas, os neo-ortodoxos, ensinam que, a Bíblia torna-se a Palavra de deus à medida que alguém, ao lê-la, tem um encontro experimental com Deus. Apesar da boa aparência, tal posicionamento, fere a santíssima fé – Jd v. 20. A Bíblia é a Palavra de Deus, ela não se torna. Erroneamente muitos tem afirmado: “A Bíblia fechada é um simples livro; aberta, é a boca de Deus falando”. Aberta ou fechada a Bíblia É A PALAVRA DE DEUS inspirada e inerrante. 


Nós os ortodoxos, afirmamos que a Bíblia é a Palavra de Deus. Dessa maneira, a colocamos no lugar no qual ela deve estar: como a nossa regra de fé e prática. Se a Bíblia o diz, é nossa obrigação obedecer. Ela é soberana. 


Muitas agressões, no entanto, têm surgido à ortodoxia (concorde com as leis que a Igreja considera verdadeiras):

Livros ditos revelados. Muitos autores de obras teológicas possuem mais motivações comerciais que espirituais. Até afirmam, alguns, serem possuidores da “última revelação” divina. No entanto, seus livros não passa de meros enganos, e deixam claro graves distorções da palavra de Deus. 


Experiências pessoais. Em muitas igrejas, infelizmente, há os que apresentam-se como profetas, videntes ou portadores de um especial unção. Afirmam receberem revelações especiais de deus. Contudo, tais “revelações” não resistem ao crivo das Sagradas escrituras. Existem muitas falsas doutrinas em nosso meio sendo disseminadas através de experiências pessoais. Muitas imaginações humanas – Cl 2.8. Nem profecias, sonhos, revelações, experiências pessoais, por mais impactantes que possam parecer, têm autoridade semelhante ou acima da Bíblia. 


Deturpações quanto à completude da Bíblia. Já vimos que a Bíblia é um livro de completude em todos os aspectos, no entanto, não poucos tentam trazer deturpações quanto a isto. 

Deturpação por adição: “... se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão neste livro” – Ap 22.18. Os testemunhas de Jeová caem nesse erro: No original onde está escrito: “o Verbo era Deus...”, eles acrescentam: “o Verbo era um deus”. Acrescentam o artigo indefinido “um” e traduzem “deus” com “d’ minúsculo, negando a divindade de Cristo. 


Deturpação por subtração: “... e se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, deus lhe tirará a sua parte da árvore da vida e da Cidade Santa...” – Ap 22.19. não são poucos os que têm procurado subtrair da Bíblia partes relevantes, com a intenção de diminuir seu caráter divino e sua completude. Afirmam que nem tudo o que nela está, foi inspirado por Deus. 


Deturpação por modificação. Com a “inocente” intenção de contextualizar a mensagem das Escrituras aos dias atuais, certas versões da Bíblia têm modificado palavras ou frases inteiras. Palavras como “sodomitas” e ‘efeminados” são trocadas por palavras mais “amenas”. Testemunhas de Jeová modificam o texto de Gn 1.2. Ao invés de “Espírito de Deus”, eles colocam “força ativa de Deus”. 


Deturpação por substituição. Muitas religiões afirmam crer na Bíblia, no entanto, não a consideram como sendo a verdade absoluta de Deus. No catolicismo, as tradições o os dogmas possuem a mesma autoridade das Escrituras. Na prática a Bíblia foi substituída pela tradição. 


Tudo isso é resultado da ignorância espiritual, da falta do estudo da Palavra de Deus, do menosprezo para com o Ensino da Palavra em muitas Igrejas. Para que isso não aconteça, é preciso seguir o conselho de Paulo a Timóteo: 2Tm 2.15. 


APRESENTAR-SE A DEUS APROVADO. Isto significa que temos de ter a aprovação de Deus e da Bíblia para aquilo que fazemos. Deus não contradiz Sua própria Palavra;   


NÃO TER DO QUE SE ENVERGONHAR. Isto significa que aquele que faz parte e/ou realiza a Obra de Deus, não pode ter atitudes que o envergonhe ou envergonhe a Obra de Deus. Jesus chama essa vergonha de Escândalo cuja consequência é terrível. Lc 17.1,2; 


MANEJAR BEM A PALAVFA DA VERDADE. Isto significa Ensinar Corretamente a Palavra de Deus, tomando cuidado para não ensinar nenhuma Heresia. Pregar e Ensinar sem enganos e sem buscar seus próprios Interesses, ou para atacar desafetos; Cl 3.23,24; 


CONCLUSÃO


Exposto tudo isto e, como a Igreja é a “coluna e firmeza da verdade”, cabe-nos tão somente, mostrar que o verdadeiro pentecostalismo é o segmento que demonstra ser esta “coluna e firmeza da verdade”. Com efeito, são os pentecostais quem se apegam, com maior intensidade comparado aos demais segmentos, ao teor das Escrituras, uma vez que não admitem quaisquer teorias, ensinos ou dogmas que não estejam na Bíblia Sagrada (Sola Scriptura), como a ideia cessacionista de que os dons espirituais e o batismo com o Espírito Santo cessaram após o término da revelação das Escrituras. 


Diante de todos estes fatos, fica evidente que o verdadeiro pentecostalismo é o segmento que mais preza e defende o texto bíblico, que está mais comprometido com a as Escrituras. A ideia dissipada pelos cessacionistas de que os pentecostais são avessos às Escrituras, optam não corresponde à realidade dos fatos. Estes segmentos, que têm fugido do texto bíblico, não podem ser confundidos com o genuíno e verdadeiro pentecostalismo, este, sim, fundamentado nas Escrituras, que são a sua única regra de fé e prática: “[CREMOS] Na inspiração divina verbal e plenária da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé e prática para a vida e o caráter cristão (II Tm.3:14-17). 


Como filhos de Deus, não podemos jamais nos afastar das sagradas escrituras, pois, dela dependemos vitalmente. Quanto mais a lemos, mais íntimos do autor nós nos tornamos. O comprometimento com a Palavra de Deus é uma característica preservada pelo verdadeiro pentecostalismo. Deus colocou à disposição dos seus servos a Bíblia: a Palavra de Deus, inspirada, revelada, inerrante, infalível e completa, a fim de que, por ela, todos possam conhecê-lo como também a Sua vontade. 


                                                                                                       M.D.

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Autor MOISÉS DUARTE

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