SINAIS DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO

Atualmente, muitas heresias, a respeito da escatologia bíblica têm sido disseminadas no cenário cristão atual. A segunda vinda de Cristo, e o fim de todas as coisas, parece algo fictício e inconcebível para aqueles que não creem em Deus. No entanto, seguramente se cumprirá, pois, o próprio Cristo nos assegurou que Suas Palavras não hão de passar. Não sabemos a hora em que Jesus há de voltar a fim de arrebatar a sua igreja. Jesus, porém, falou que o seu retorno seria precedido por sinais. Jesus referiu-se aos sinais da sua vinda, comparou-os às dores que decorrem das contrações progressivas anteriores ao nascimento de uma criança. Jesus disse que seria o princípio de dores.

 

O senhor alertou a que os homens observem os sinais que antecedem o tempo do fim. Alguns dos sinais são: catástrofes naturais, o surgimento de falsos cristos, falsos profetas, guerras, fome, pestes entre outros. Estamos vivenciando momentos cruciais da história da humanidade. Não podemos, nem devemos, ficarmos indiferentes. É momento de despertar. À medida que se aproxima o momento do parto, intensificam-se as dores das contrações, ocorrendo, inclusive, com uma frequência maior. “Obviamente, eventos que demonstram certo desequilíbrio da natureza e a existência de rebeliões e tensões sociais, morais e espirituais sempre estiveram presentes no mundo, mas não como se vê atualmente, em que há um perceptível incremento na quantidade e intensidade desses fenômenos, como  prenúncios da iminente e bendita vinda de Cristo.” Reynaldo Odilo.

 

O que são os “sinais dos tempos”? são fatos profeticamente preditos que, quando acontecem, constituem prova de que outras profecias já se cumpriram e de que outras ainda hão de se cumprir. A Bíblia contém sinais que, quando confirmados, comprovam que a vinda de Cristo está em iminência de acontecer. Quando indagado pelos discípulos acerca dos sinais que antecederiam a Sua vinda e do fim do mundo em Mateus 24, Jesus lhes respondeu acerca de certos sinais, de onde podemos deduzir que:

·       * Existem sinais reais, pelos quais é possível determinar que “o Filho do Homem já está às portas” Lc 21. 30. Por meio destes sinais podemos ver que já se aproxima este Dia.

·       * Embora os sinais mostrem que “o dia está próximo”, jamais se poderá estabelecer com exatidão o retorno do Senhor. Quando Jesus anunciou que “daquele Dia e hora, ninguém sabe”, nem Ele sabia o dia do Seu retorno, uma vez que, a fim de ser “semelhante aos homens”, aniquilou-se a si mesmo e despiu-se da sua glória celestial. Após a Sua ressureição, foi glorificado com a glória que tinha antes da fundação do mundo (Jo 17. 5; Fp 2. 9,10). Por isso que, agora Ele sabe o dia em que virá buscar a Sua noiva.

 

Muitos enganadores e muitos enganados. Ao ser questionado pelos seus discípulos sobre o que aconteceria antes da sua vinda e do fim do mundo (M t 24.3), Jesus respondeu: “Acautelai-vos, que ninguém vos engane, porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos” (vv. 4,5). O vocábulo “muitos” merece atenção especial, uma vez que costumamos empregá-lo genericamente, para qualquer grupo de pessoas ou coisas. N a passagem em apreço, significa muitos, mesmo!

 

A cada dia, fica mais difícil contestar ensinamentos falsos porque uma grande parte das pessoas já os aceita como verdadeiros. Esse duplo sinal — aumento de enganadores (Mc 13.22; 2 Pe 2.1,2) e proliferação de seguidores do erro, inclusive entre os crentes. “amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências”, 2 Tm 4.3 — indica que o Senhor Jesus virá em breve buscar a sua Igreja.

 

DIFERENTES GRUPOS DE SINAIS DOS TEMPOS

 

Podemos dividir os sinais dos tempos em diferentes grupos a fim de um entendimento mais sistemático. Jesus alertou que “Quando virdes acontecer essas coisas, sabei que o Reino de Deus está perto” Lc 21. 31. Devemos, pois, olhar com atenção para estes sinais. São sinais que acontecem nas áreas Religiosas, Políticas, Físicas e Sociais.

 

Na área Religiosa podemos destacar:

 

Falsos cristos - “E Jesus respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane, porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos” Mt 24. 4,5. Esses sempre existiram, e ainda existem em várias partes do mundo, inclusive aqui no Brasil. Para não sermos enganados, precisamos conhecer e estarmos alicerçados na Palavra de Deus.

 

Falsos profetas - Em Mateus 24.11 está escrito: “Levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos” — “muitos e muitos”, outra vez. De fato, não serão poucos os enganadores nos dias que antecederão ao Arrebatamento. A cada dia, aumenta o número dos falsos profetas, verdadeiros lobos (At 20.29), que, com a sua aparência de piedade (2 Tm 3.5; I Rs 13.15-18) e dizendo que estão a serviço de Deus (Ap 2.2,20), se passam por ovelhas (Mt 7.15) e enganam aos desavisados (Ef 4.14). No que diz respeito ao surgimento de falsos profetas (Mt 24.11), há que se mencionar que, durante a história, muitos falsos profetas levantaram-se, mas, sem dúvida, esse número tem aumentado significativamente a cada dia que passa.

 

Falsas doutrinas - Teologias modernistas, segundo as quais uns negam  Pai, e outros negam o Filho e sua divindade, ou negam a pessoa do Espírito Santo. Essas teologias são simplesmente manifestações do espírito do anticristo, o espírito da mentira. Os falsos mestres e seus ensinos continuam sendo uma ameaça para a Igreja e para a fé cristã. Deturpam a Palavra e acabam por disseminar o erro, como por exemplo, a “Confissão Positiva”, a “Teologia da prosperidade”, o “Culto aos Anjos” e muitas outras crendices e misticismos que corrompem a sã doutrina. Não esquecendo-se do tal “ecumenismo”. Esse movimento não passa de uma torre de Balem moderna. Muitos que se dizem cristão, já estão aceitando até o legalismo em favor do aborto, da homossexualidade, da disfunção familiar, entre outras barbáries. Atualmente, estamos vendo crescer em nosso meio o evangelho do entretenimento, do coach, que agrada a muitos, no entanto, leva a uma vida sem compromisso com Cristo e com a santificação. E são essas falsas doutrinas que conduzem a outro sinal: a apostasia.

 

Apostasia - Apostasia significa “desvio”, “afastamento”. Quer dizer “abandono premeditado e consciente da fé cristã”. O aumento da apostasia é um sinal que evidencia a segunda vinda de Cristo. A apostasia também está associada aos últimos dias (2 Ts 2.3; ITm 4.1). E, da forma como é mencionada, só pode ocorrer entre os crentes em Jesus, pois as pessoas do mundo não têm de que apostatar. A Palavra de Deus, em 2 Timóteo 4.3,4, de modo profético, mostra como esse pecado ocorre nesse tempo do fim:

Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade; voltando às fábulas.”

Não podemos confundir apostasia com desvios doutrinários ou comportamentais isolados, pois o apóstata dá as costas convicta e conscientemente à fé e à verdade de Deus. Depois de resgatado do poder do pecado, o apóstata nega o Redentor, trazendo sobre si mesmo repentina perdição (2 Pe 2.1). Ele deixa-se envolver de novo pelas corrupções do mundo, permitindo que seu último estado se torne pior que o primeiro. Portanto, o pecado do apóstata é maior que do incrédulo. O que ele outrora praticava, nos tempos da ignorância (At 17.30), por andar segundo o curso deste mundo (E f 2.2), agora fá-lo conscientemente.

 

Falta de fé - Em Lucas 18.8 está escrito: “Quando, porém, vier o Filho do Homem,  porventura, achará fé na terra?” Alguém poderá concluir: “Bem, a julgar pelo grande movimento da fé de nossos dias, o Arrebatamento ainda demorará a acontecer”. Entretanto, a fé da qual falou o Senhor não é aquela usada em benefício próprio. Antes, implica confiança, fidedignidade, fidelidade e lealdade, nesses tempos que antecedem o Arrebatamento. Nos últimos dias, haverá muitos falsos mestres (2 T m 4.3), e inúmeras pessoas se desviarão da fé genuína, cujo objetivo não se restringe ao recebimento de bênçãos para esta vida. Ter fé implica possuir fidelidade e confiança inabaláveis em Deus, haja o que houver (H b I I.I; Fp 4.10-13). 

 

Perseguição - Muitos crentes não se conformam em ser rejeitados pelo mundo; querem ser bem tratados. E claro que, como cidadãos, temos direitos e deveres. E devemos, sim, reivindicar aquilo que a lei nos garante. Não obstante, Jesus disse: “Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão. Sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome” (M t 24.9). O Senhor deixou claro que o ódio contra os seus servos se daria por causa do seu nome. Em outras palavras, os crentes perseguidos não são os que estão acomodados, buscando prosperidade material. Tal acossamento está relacionado aos crentes praticantes, que vivem e pregam o evangelho, e não com os nominais (Mc 13.10,11).

Atualmente, em muitas nações há uma perseguição mais velada, mas os cristão continuam sendo alvo de perseguição mesmo nos países onde se prega a liberdade religiosa. Nenhuma outra religião tem tantos fiéis mortos como o cristianismo. Agências de notícias informaram que, no ano de 2013, 100 mil cristãos foram mortos por causa da sua fé. Já no ano de 2018, a morte de cristãos por perseguição religiosa aumentou 40% no mundo. No ano de 2019, mais de 250 milhões de cristãos foram perseguidos no mundo. No ano de 2020, 350 milhões de cristãos foram perseguidos no mundo. Um em cada oito cristãos são discriminados no mundo. O ódio contra quem serve a Deus, profetizado por Jesus, está cada vez mais evidente hoje em dia.

 

Na área política há de se destacar:

 

Guerras e rumores de guerras - Jesus mencionou sobre o rompimento da longínqua pax romana ao falar sobre guerras, rumores de guerras, nação contra nação e reino contra reino (Mt 24.6,7). O princípio de dores seria marcado por um crescente processo de rebelião. De lá para cá, o mundo nunca mais experimentou longos períodos de paz, e as guerras foram atônicas. Em 2014, por exemplo, uma pesquisa realizada entre 162 países demonstrou que somente onze não estavam envolvidos em guerras.

As guerras e os constantes rumores de novos conflitos também apontam para o retorno de Cristo (M t 24.6,7). Temos presenciado em nossos dias o surgimento de revoluções (Lc 21.9, ARA), com motivações cada vez mais banais. Há algum tempo, a publicação de caricaturas do profeta do Islã, em jornais europeus, foi o suficiente para promover uma onda de atentados contra embaixadas e consulados. 

 

Renascimento de Israel como Nação - A existência do povo israelita é um grande sinal indicador da Segunda Vinda de Cristo. Séculos vêm e vão, povos florescem, alcançam seu apogeu, envelhecem e desaparecem. Mas Israel, ao longo desses quase seis mil anos, não foi atingido pela lei da mortalidade e desaparecimento dos povos. A partir do ano 70, quando Jerusalém foi destruída pelos romanos, os judeus ficaram privados de seu território, vindo a sofrer terríveis perseguições. Na Idade Média, foram queimados aos milhares em praça pública pela Igreja Romana, sob o domínio do inquisidor Torquemada. E, durante a II Guerra Mundial (1939-1945), mais de seis milhões foram brutalmente assassinados.

Depois de ter sido espalhado entre as nações, por desobediência (Dt 4.23-28,63,64; Lc 21.24), Israel foi estabelecido como Estado, em 14 de maio de 1948. O mesmo Deus que dispensou os israelitas havia feito uma promessa de ajuntá-los em sua terra (D t 4.30; 30.1-6; Ez 11.17-36; 37.21); e isso vem se cumprindo desde o fim da primeira metade do século XX.

 

A advertência de Jesus “Olhai para a figueira” Lc 21. 29 refere-se à Israel. Mas, no mesmo versículo, também está escrito: “E para todas as árvores”. Aqui estão representadas as nações do mundo. A Bíblia indica a existência de muitos fatos entre as nações que constituem um sinal da vinda de Cristo. Os últimos dias será uma época de pactos e blocos entre as nações. A Palavra de Deus demonstra que serão constituídos importantes blocos de nações que se cumprirá durante a Grande Tribulação, apesar de já vivenciarmos em nossos dias, um “ensaio” de preparação.

 

Na área Física há de se destacar:

 

Terremotos - Outro sinal escatológico são os terremotos. Jesus vaticinou que eles ocorreriam em vários lugares (M t 24.7) e que seriam grandes (Lc 2 1.11). Quem estuda um pouco de geologia sabe que existem áreas de maior incidência sísmica. Contudo, nota-se que os abalos têm acontecido até mesmo em lugares distantes das regiões onde ocorrem os deslocamentos das placas tectônicas. Até no Brasil vem ocorrendo pequenos sismos, o que, há algum tempo, estava fora de cogitação.

Nos últimos anos, a revolta da Natureza causou grande destruição. Acredita-se que o número de terremotos no Século XX foi superior ao total de terremotos de todos os tempos e que entre 2000 e 2010, conforme conceituado Órgão norte americano, “aconteceram mais de 200 mil terremotos”. Por causa dos terremotos em 2004 (Indonésia), 2010 (Haiti), 2011 (Japão) e 2015 (Nepal), somadas, aproximadamente 500 mil pessoas foram mortas. Se compararmos estatisticamente o número de terremotos ocorridos do nascimento de Jesus até o ano de 1900, aconteceram menos terremotos no mundo, que no período de 1901 e 1908. São as contrações aumentando.

 

Coisas espantosas - Juntamente com terremotos, fomes e pestilências, Jesus vaticinou que haverá, nesses últimos dias, coisas espantosas (Lc 21.11). O Senhor, aqui, parece ter usado o mesmo recurso empregado em relação às obras da carne. Como a lista era longa, o apóstolo Paulo abreviou-a, dizendo: “e coisas semelhantes a estas” (G1 5.21). Ao mencionar coisas espantosas sem especificá-las, Jesus pode ter feito uma referência a quedas de meteoros, furacões, tufões, tornados, erupções vulcânicas e acontecimentos terríveis semelhantes a estes.

 

Na área Social podemos destacar:

 

Fome - Secas, catástrofes e outras causas têm motivado fome em várias partes do mundo. Desde o início do século passado, o mundo tem presenciado períodos de fome e escassez em vários países, onde dezenas e dezenas de milhares te vidas têm perecido. O aumento do contingente de miseráveis em todo o mundo é um sinal claro de que Jesus em breve virá buscar o seu povo (Mt 24.7). Calcula-se que, a cada ano, no mundo, morram cerca de vinte milhões de pessoas por causa da fome. O Ministério da Cidadania anunciou que 14,5 milhões de famílias atualmente vivem em extrema pobreza no Brasil. As grandes vítimas são as crianças; a alimentação inadequada retarda seu desenvolvimento físico e mental, além de reduzir a sua resistência às doenças.

 

Pestes - Jesus mencionou, ao lado da fome, as epidemias ou pestilências (Lc 21.11), enfermidades mortalmente infecciosas que continuarão fazendo vítimas, a despeito dos avanços da medicina. Quando surgiu a penicilina, ainda na primeira metade do século passado, pensava-se que as infecções seriam vencidas. No entanto, de lá para cá, novos vírus surgiram, sobrepujando a capacidade inventiva do homem.


O mundo tem sido desafiado por epidemias novas ou pelo recrudescimento de antigas, como aids, malária, cólera, tuberculose, dengue, etc. Infelizmente, quando os cientistas, após anos de pesquisa em laboratório, descobrem uma vacina contra algum vírus, inúmeras pessoas já morreram por doenças novas. A ciência tem comemorado grandes vitórias no âmbito das pesquisas genéticas. Haja vista as recentes experiências com células-tronco, visando ao tratamento de doenças degenerativas, como o câncer. Mas nem esses significativos avanços impedirão que ocorram epidemias em vários lugares como sinal da iminente volta do Senhor Jesus.

 

Ao observar os efeitos terríveis causados pela Covid-19 - certamente, um dos sinais da volta do Senhor -, o ex-presidente do Uruguai, Pepe Mujica, afirmou: “Se eu pudesse acreditar em Deus, diria que a pandemia é uma advertência aos ‘sapiens’.” Interessante que, mesmo ateu, Mujica entende razoavelmente que algum crente interpreta as dores destes dias de pandemia como uma advertência divina para as pessoas. Essa percepção, ainda que imperfeita, de que Deus pode falar (e fala) aos homens mediante o sofrimento, também foi observada por Alister McGrath, forte em C. S. Lewis, que traduz: “Deus sussurra para nós em nossos prazeres, fala em nossa consciência, mas grita em nossas dores; elas são seu megafone para despertar um mundo surdo”.

 

Multiplicação da ciência - Em Daniel 12.4: “muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará”. Há, nessa última hora, uma corrida desesperada em busca de respostas cientificas. Não obstante, mesmo com toda a evolução da ciência e da tecnologia, só a Palavra de Deus tem a resposta para as principais indagações da humanidade (I Co 2.14,15; I Tm 6.20).

 

Iniquidade e esfriamento do amor - Em Mateus 24.12, Jesus mencionou mais dois alarmantes sinais, um decorrente do outro: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará”. E o que assusta, neste duplo sinal, é mais uma vez a palavra “muitos”, cujo significado é “quase todos”. Vemos que os mensageiros conservadores — mas  conservadores do ponto de vista bíblico (2 Tm 1.13,14) — são vistos por muitos como extremistas, descontextualizados ou politicamente incorretos. Os cultos, que deveriam ter como objetivos o louvor a Deus e a exposição da Palavra (I Co 14.27), se transformarão — como já vem ocorrendo — em programas de auditório, shows, com muito entretenimento e pouco ou nenhum quebrantamento de espírito na presença do Senhor.

 

Escândalo, traição e ódio - Jesus disse: “Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros” (Mt 24.10, ARA). A expressão “nesse tempo” foi empregada depois de Ele ter mencionado falsos cristos, guerras e rumores de guerras, fomes, pestes, terremotos e perseguições (vv.5-9). Isso mostra que muitos — “muitos”, outra vez! — , nesses últimos tempos, mesmo diante de tão claros sinais da parte do Senhor, continuarão seguindo ao engano. A palavra “escândalo” significa “fato ou acontecimento que contraria e ofende sentimentos, crenças ou convenções morais, sociais ou religiosas estabelecidas; indignação, perplexidade ou sentimento de revolta provocados por ato que viola convenções morais e regras de decoro”. 

Mas, ao lado do escândalo, está a traição generalizada: “trair-se-ão uns aos outros”. Isso denota que a traição se torna, a cada dia, um sentimento presente no casamento, na sociedade, entre os que se dizem amigos, etc. O pensamento de que é preciso “puxar o tapete” de alguém visando projeção e crescimento costuma ser comum nas empresas e até mesmos nas igrejas.

 

JESUS FALA DE SINAIS E NÃO DE DATAS

 

Diante de tantos sinais escatológicos, reflitamos acerca do que Jesus disse, em Mateus 24.33-35:

... quando virdes estas coisas, sabei que ele está próximo, às portas. Em verdade vos

digo que não passará esta geração sem que todas essas coisas aconteçam. O céu e a

terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.

 

Jesus fala de sinais que antecedem a Sua volta, mas em momento algum Ele fala a respeito de datas. Evidenciando a necessidade à vigilância constante e à uma vida de oração. Os sinais que prenunciam a vinda de Jesus estão se cumprindo a cada dia que passa. Mas a igreja de Cristo deve continuar firme em oração e vigilância, aguardando ansiosa e esperançosamente a vinda do Noivo. Os sinais são alertas para não ficarmos aqui quando a trombeta de Deus soar (1 Co 15.51,52). Nada pode ser mais precioso, urgente e desejado do que tal momento. Os sinais que Ele pronunciou devem servir apenas como marcos para esse grande e iminente evento, e nunca como fonte de especulações, ou mesmo para tentar marcar o dia e a hora desse acontecimento, pois não existe a mínima probabilidade de acerto.

 

Maranata!!!


REFERÊNCIAS

ZIBORDI, Ciro Sanches. Teologia Sistemática Pentecostal. CPAD

BERGSTÉM, Eurico. Teologia Sistemática. CPAD

ODILO, Reynaldo. Jesus Cristo Voltará. CPAD

 

 

 

 

 

 

 

 

Compartilhar Google Plus

Autor MOISÉS DUARTE

    Blogger Comment
    Facebook Comment

1 Comentários:

DEIXE AQUI O SEU COMENTÁRIO, E E-MAIL, QUE SEMPRE QUE POSSÍVEL EU RETORNAREI A SUA MENSAGEM. QUE DEUS TE ABENÇOE

Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial